Há algum tempo o governo federal deflagrou uma verdadeira guerra contra as armas. Batizada de Campanha de Desarmamento, o projeto foi retomado no início deste ano, com o objetivo de reduzir as mortes por armas de fogo no país. O foco principal é arrecadar as armas da população. De acordo com dados da pesquisa "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", realizada pela Ritla (Rede de Informação Tecnológica Latino Americana), os números de mortes no país ainda são elevados. O estudo mostrou também que a violência invadiu os municípios do interior.
O último deles aconteceu na tarde do dia 18 deste mês, na localidade Ilha do Ouro, em Porto da Folha. Uma criança de seis anos conseguir alcançar a espingarda do pai e brincando matou a irmã de quatro anos, enquanto os pais trabalhavam.
Acompanhando as tragédias que acontecem no dia-a-dia, reforço ainda mais o meu ponto de vista de que arma em casa pode acabar causando mais uma, engrossando as estatísticas. A dor de uma família que passa por uma situação como as acima citadas é dupla: enfrentar a morte de uma criança e saber que ela poderia ser evitada, se não houvesse arma em casa ou ainda se a mesma estivesse guardada, longe do alcance dos pequenos.
Para ser contra a violência, é preciso começar a ter atitudes em casa. A minha é não ter arma, nem mesmo de brinquedo.
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