terça-feira, 29 de setembro de 2009

ANS divulga índice de reclamações sobre operadoras de planos de saúde

Está disponível no sítio da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) uma nova versão do Índice de Reclamações sobre operadoras de planos de saúde. Com o novo método adotado, o índice passa a ser calculado mensalmente. Dessa forma, é possível saber a posição da operadora na lista de reclamações a cada mês e também o índice acumulado do ano. Para que seja possível comparar uma ou mais empresas, os dados estão listados de acordo com o porte das operadoras: grande (mais de 100 mil beneficiários), médio (de 20 mil a 100 mil) e pequeno (menos de 20 mil).
O cálculo do Índice de Reclamações é feito considerando-se o total de reclamações recebidas pela Central de Relacionamento da ANS e o total beneficiários de todas as operadoras no mesmo período. São consideradas as reclamações com indícios de irregularidades Mesmo que a reclamação não dê origem a processo administrativo contra a operadora ou que tenha sido corrigida a irregularidade apontada em eventual processo administrativo instaurado a partir de uma reclamação, ela continua fazendo parte do cálculo do Índice enquanto for referente ao período analisado.
O Índice de Reclamações é mais um mecanismo desenvolvido pela ANS para o apoio à decisão dos beneficiários. A fonte de consulta será de grande utilidade na contratação de um novo plano e, também, para o exercício do direito à mobilidade com portabilidade de carências.
A listagem completa pode ser acessada pela área de Consultas, no menu principal do sítio da ANS, ou pelo perfil Consumidor no item Parâmetros de Avaliação.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Tem carros, cavalos, peladeiros..menos fiscalização nas praias

O festival de carros que está tomando conta das areias das praias de Aracaju se expande a cada dia. No domingo fui andar ali pelo banho doce, no sentido Aruana e fiquei abismada com a quantidade de veículos estacionados na areia. Daqui a algum tempo o banhista vai ficar na pista e os carros na praia (com uma gota de exagero da minha parte).
E o pior é que não há fiscalização, nem da polícia, nem da SMTT, Pelotão Ambiental (não sei se cabe), polícia montada, de triciclo etc. Há algum tempo atrás, lembro-me de ter visto policiais de triciclo vasculhando a praia, mas já faz é tempo.
Outro dia vi pessoas cavalgando em meio aos banhistas, em pleno domingo de sol. Nada contra os cavaleiros, mas pensado apenas na segurança dos banhistas, principalmente crianças pequenas, que costumam sair correndo pela areia da praia (o que é uma verdadeira delícia).
E já que é para reclamar, os peladeiros de final de semana voltaram a ocupar indiscriminadamente todas as áreas das praias. Na ânsia de bater bola, vale até levar que estiver passando por perto. Realmente precisamos de mais atenção das autoridades fiscalizadoras em nossas praias.

Apologia ao fumo no Brasil começa no Brasão da República


É isso mesmo. A apologia ao fumo no Brasil começa no Brasão da República. Isso passa despercebido ao cidadão comum, mas por questão ética, deveria ser mudada. À época da instituição do Brasão, até se justificava as folhas de fumo integrá-lo, uma vez que, ao lado do café, é uma das mais importantre culturas agrícolas do país.
Passados tantos anos, onde o combate ao fumo e aos males que ele causa é crescente, está mais do que na hora de buscar uma outra "folhinha" que cause menos danos à saúde da população. Se fosse para analisar aqui em Sergipe, poderíamos utilizar as folhagens da laranjeira, cuja flor é bonita e perfumada, ou ainda quem sabe as do cajueiro, que se espalha por nossa terra.

Como sugestão, temos ainda os milharais, de cujo fruto se produz tanta coisa gostosa e saborosa. Até o feijão, tão brasileiro, seria mais indicado...

Sabemos que esta não é uma mudança fácil, pois trata-se de um símbolo nacional, mas com certeza é politicamente correta. Vamos torcer para que algo seja feito.

sábado, 19 de setembro de 2009

Aracaju vai comemorar o Dia Mundial sem Carro


Já estou preparando meu tênis para aproveitar e caminhar por ruas do Centro de Aracaju com tranquilidade na próxima terça-feira. É que pela primeira vez será comemorado na capital sergipana o Dia Mundial sem Carro, dentro da programação da Semana Nacional de Trânsito.


Iniciada ontem, a semana prossegue até o dia 25 deste mês, com o tema ‘Educação no Trânsito: conviver é preciso". Em Aracaju, as ações serão coordenadas pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) e terão o apoio de entidades do terceiro setor, iniciativa privada e universidades. Todas as secretarias municipais também estarão envolvidas nas atividades, que têm como objetivo disseminar o respeito às leis de trânsito e tornar a cidade mais humana e cidadã.

No Dia Mundial sem Carro, a SMTT vai realizar no Centro da cidade o projeto ‘Vagas vivas, praça viva, ruas vivas'. Das 7 às 18 horas, a área que compreende a praça General Valadão, a rua José do Prado Franco e as travessas Baltazar Goes, Dr. Hélio Ribeiro e Afonso Fonseca estará isolada, sendo proibida a circulação de carros, motos e ônibus.


Nesse espaço serão realizadas durante todo o dia atividades de educação e conscientização através, sobretudo, da cultura, das artes, do esporte e do lazer. A programação inclui grafitagem, atividades físicas, shows musicais, oficinas, palestras, distribuição de material informativo, esquetes teatrais, apresentações de grupos folclóricos, brincadeiras e recreação.

"Nossa sugestão é que nesse dia quem tem carro deixe em casa, já que em alguns locais o acesso não será possível. Em relação ao transporte coletivo, nós separamos caminhos específicos. Ruas serão disponibilizadas só para ônibus e assim ninguém ficará nos pontos. Ninguém precisa se preocupar porque vamos dar todas as condições para o transporte coletivo", explicou o superintendente da SMTT, Antônio Samarone.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Final de semana tem Domingo no Parque

Neste fim de semana será realizada mais uma edição do Projeto Domingo no Parque. O evento será alusivo à Semana Nacional do Trânsito, que vai de 18 a 25 de setembro. Na sua 11ª edição, o evento já se consagrou como uma opção de lazer e cultural para a família, atraindo centenas de pessoas, para curtir o cair da tarde no Parque da Sementeira.
Para este domingo, a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) levará novamente ao parque, a Orquestra Sinfônica de Sergipe. O concerto é gratuito e acontece a partir das 17 horas. Serão disponibilizadas cadeiras para acomodação do público.
Criado no final de 2007, o Domingo no Parque busca a cada edição aproximar os aracajuanos da música de qualidade, facilitando o acesso da população à arte. A idéia é propiciar lazer e cultura, aproximar as famílias, integrar amigos, diversificar a programação do final de semana e ampliar a sensibilidade musical, contribuindo para uma mudança positiva nos hábitos e melhorando ainda mais a qualidade de vida na capital sergipana.
Para a presidente da Emsurb, Lucimara Passos, a Orquestra Sinfônica se tornou umas das referências do projeto. "Observamos que a iniciativa já está consolidada e que os aracajuanos estão frequentando muito mais o Parque. O público sempre aplaude os concertos realizados aqui. Sem dúvida essa é uma ótima opção para o final de tarde do domingo", afirma Lucimara, acrescentando que nesta edição o projeto tem o apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).
A Orquestra Sinfônica de Sergipe participou de nove das dez edições do Domingo no Parque. Desta vez, o repertório trará o Hino Nacional Brasileiro, de Francisco Manuel da Silva; Concerto Grosso para Cordas, de Cláudio Santoro; Serenata para Orquestra de Cordas, de Edvard Elgar; Brasiliana para viola e Orquestra de Cordas, de Edino Krieger, com participação do solista Márcio Rodrigues; Dança Húngara n°5, de Johannes Brahms; além do Mourão, de César Guerra-Peixe.
Um belo espetáculo, com música clássica, num cenário traquilo. Vale a pena apreciar.

Rua Santa Rosa será transformada em calçadão

Depois da reforma da praça Fauto Cardoso, mais uma boa notícia para o Centro de Aracaju. O prefeito da cidade, Edvaldo Nogueira, apresaentou ontem durante encontro com o empresariado, o projeto de revitalização para a área mais próxima ao Mercado Central. Trata-se da urbanização dos calçadões da Rua Santa Rosa e Travessa Silva Ribeiro.
Em reunião no auditório da Associação Comercial de Sergipe (Acese), os proprietários das lojas instaladas nas localidades beneficiadas conheceram e aprovaram a proposta inicial da Prefeitura.
Com uma área total de 4.474 m² e 377,43 metros de extensão, os novos calçadões surgiram da necessidade de atender a um antigo anseio da comunidade local.
De acordo com o prefeito, o investimento de R$ 1,2 milhão deverá incrementar o comércio e o turismo no Centro, além de valorizar a localidade. "Vai atrair um público maior às lojas ao melhorar o acesso a elas", ressaltou. Segundo Edvaldo, os recursos já estão garantidos, mas a obra só será feita "de uma forma que a cidade ganhe e todos estejam de acordo", afirmou.
Nesse sentido, após apresentar o projeto elaborado pela arquiteta Angélica Rocha, da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), o prefeito colocou a proposta à disposição dos comerciantes para que eventuais sugestões sejam feitas antes que tenha início o processo licitatório.
Antes no encontro da Acese, Edvaldo se reuniu no seu gabinete com lideranças da área comercial para antecipar a proposta. "Vamos encontrar a melhor forma de construir o projeto do calçadão conjuntamente. Queremos que cada um de vocês se sinta dono e parte da obra", discursou Edvaldo Nogueira, antes de receber total apoio para a implementação da proposta.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

OMS: depressão poderá ser a doença mais comum em 20 anos

Uma revelação feita no início deste mês pela Organização Mundial de Saúde (OMS) deve levar governantes a repensar ações de saúde. Dados da organização indicam que nos próximos 20 anos a depressão deve se tornar a doença mais comum do mundo, podendo afetar mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde, como por exemplo, câncer e doenças cardíacas.

Além disso, para a OMS, a depressão será a doença que mais irá gerar custos econômicos e sociais para os governos, devido aos gastos com tratamento para a população e às perdas de produção.

Os índices atuais mostram que 450 milhões de pessoas já sofrem diretamente com transtornos mentais, a maioria delas nos países em desenvolvimento, de acordo com a OMS. Estas informações foram divulgadas durante a primeira Cúpula Global de Saúde Mental, realizada em Atenas, na Grécia.

O médico Shekhar Saxena, do Departamento de Saúde Mental da OMS, disse à BBC que “os números da OMS mostram que o peso da depressão (em termos de perdas para as pessoas afetadas) vai provavelmente aumentar, de modo que, em 2030, ela será sozinha a maior causa de perdas (para a população) entre todos os problemas de saúde”.

Saxena afirmou, ainda, que a depressão é mais comum do que outras doenças que são mais temidas pela população, como Aids ou o câncer. “Nós poderíamos chamar isso de uma epidemia silenciosa, porque a depressão está sendo cada vez mais diagnosticada, está em toda parte e deve aumentar em termos de proporção, enquanto a (ocorrência) de outras doenças está diminuindo”.

De acordo com o médico, os custos da depressão serão sentidos de maneira mais aguda nos países em desenvolvimento, uma vez que eles apresentam mais casos da doença e têm menos recursos para tratar de transtornos mentais.

“A depressão é uma doença como qualquer outra doença física e as pessoas têm o direito de ser aconselhadas e receber o mesmo cuidado médico que é dado no caso de qualquer outra doença”.

O enfermeiro e tutor do Portal Educação, Alisson Daniel, alerta: “Os profissionais de saúde devem iniciar um processo de capacitação para que possam atender esta população. O que percebo hoje é que os profissionais da saúde têm uma enorme dificuldade para diagnosticar e tratar a depressão, e muitas vezes estes pacientes são discriminados quando retornam ao trabalho, após permanecerem de atestado médico para tratamento da doença”.

Sou nordestina e não tolero discriminação

Estive recentemente em São Paulo e fiquei, vamos dizer, chateada com o tratamento de funcionários de uma empresa de viação aérea. Primeiro vi um senhor de 30 e poucos anos se dirigir a um deles quando estava passando pelos detectores de metais, querendo saber sobre a sua bagagem. Estrangeiro e falando espanhol, ele havia feito uma conexão.
Impaciente e de forma rude, o funcionário disse que não saberia informa sobre o paradeiro da bagagem do vôo anterior, mas somente daquele em que o senhor estava embarcando....E lá se vai a fila e o vamos, vamos, vamos logo.
Depois a grosseria de outra funcionária foi comigo. Passei as minhas coisas pelo raio X e do outro lado, esqueci de pegar o blazer, pois o mesmo havia enganchado na esteira. Já estava saindo quando escute ela perguntar de quem era o casaco. Me virei e disse que era meu.
Para a minha surpresa, escutei o seguinte comentário: - "Dona Maria, cuidado para não perder o casaco, dona Maria".
A frase deixou-me indignada. Nada contra o nome Maria (é o nome da minha mãe), mas sim contra a discriminação imposta na voz da funcionária. De bate pronto respondi: -"Dona Maria não minha senhora, Alexandra, meu nome é Alexandra".
Parece até que quem mora nas grande cidades do Sul são os donos do país... Sou nordestina, do menor Estado brasileiro e tenho orgulho de ter nascido nesta região onde a seca castiga, mas a chuva abençoa, onde podemos caminhar tranquilamente na areia das praias e tomar banho neste mar que chega manso ao nosso litoral.
Quanto à empresa, deveria treinar melhor seus funcionários. E aqui vai uma dica: fica bem mais elegante e politicamente correto o (a) funcionário (a) dizer: - "Minha senhora, cuidado para não perder o seu casaco"...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Som em bares da orlinha da Coroa do Meio incomoda a quem?

Aos poucos os bares localizados na orlinha da Coroa do Meio estão desaparecendo....Quatro deles foram levados pelo mar e agora mais três fecharam as portas, embalados pela proibição de música ao vivo na área, cuja fiscalização compete ao Pelotão Ambiental. E aqui fica uma pergunta: - a quem incomoda o som em bares já próximos a areia da praia e ao mar, num local longe de residências???

De acordo com donos de bares do local, até então eram 14 estabelecimentos, mas após a proibição, o movimento caiu 60% e três deles não aguantaram e fecharam as portas. De acordo com relatos deles, dentro de 30 dias, cerca de 15 equipamentos de som foram apreendidos pelo Pelotão Ambiental.

Louvável a atuação da polícia, mas um tanto quando exagerada ou talvez fora de foco, já que em muitos barzinhos localizados em área residencial o som automotivo persiste e nada é feito. Só para citar um exemplo, é só dá uma passadinha ali atrás do colégio Americano Batista, na avenida Nova Saneamento, nas noites de sextas e aos sábados, a partir do final de tarde para fazer o flagrante. Mas será que alguém aparece lá????

Ali sim, deve ter uma fiscalização do Pelotão Ambiental, mas na orlinha da Coroa do Meio, num local onde não há residências??? Para mim soa estranho!