segunda-feira, 28 de julho de 2008

Ser resiliente

Têm dias que parece até que estamos remando contra a maré. As coisas começam complicadas logo cedo e para dar andamento da agenda diária, é preciso um grande exercício de equilíbrio mental. Mas esta prática, apesar do grande esforço que fazemos, nos traz grandes ensinamentos. Costumo dizer que guardar raiva, afeta muito mais quem sente do que a pessoa alvo de tal sentimento.... Sendo assim, porque então se deixar sentir raiva, se só faz mal a nós mesmo.

A mesma coisa acontece quando nos deparamos com um problema. Não adianta cair em desespero, pois isso não trará uma solução. O melhor é respirar fundo, analisar a situação e ver quais as saídas que existem. Quer ver um exemplo: outro dia pensei que tivesse perdido o aparelho móvel que uso nos dentes superiores. Procurei por toda bolsa e nada. Já havia me conformado que iria ter que pagar para fazer outro e pronto. No dia seguinte eu o encontrei, dentro do único bolso da minha ‘nada grande’ bolsa onde não havia procurado.

Tirando em miúdos, manter a calma no dia anterior foi a melhor saída, pois poupei-me de ter um desgaste desnecessário – e olha que isso cansa e muito, a mente da gente.

E por aí vai. Os exemplos são muitos e fazem parte do nosso dia-a-dia. No trabalho mesmo, existem momentos que parece que o mundo vai desabar, que não vai dar tempo de fazer tudo o que temos e qual não é a surpresa que, a final de mais um dia, tudo deu certo, mesmo que com um pouco mais de trabalho, gastando a nossa energia mais que o habitual. Mas no final, se pararmos para fazer uma análise, com certeza alguma coisa de bom tiramos e aprendemos nestes dias de turbulência.

Esse poder de conseguir levar adiante o dia, mesmo com todas as adversidades e intempéries, recebe o nome de resiliência. Originária do latim “resilio”, que significa voltar ao estado natural. O conceito de resiliência para as ciências humanas é “a capacidade de um indivíduo em possuir uma conduta sã num ambiente insano, ou seja, a capacidade do indivíduo sobrepor-se e construir-se positivamente frente às adversidades”.

Que tal experimentar essa prática. Para as mulheres então, ela pode ser bastante proveitosa. Além do trabalho, tem casa, tem filhos e por mais que tenha empregada, o marido ajude, os filhos colaborem, sempre têm coisas que só a mulher sabe fazer, tem o seu toque especial. Sejamos então, resilientes!

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