Mas veja qual é o meu raciocínio: eu tenho raiva ou ódio de uma pessoa, não quero nem vê-la, como o povo diz "pintada de ouro" e a referida pessoa nem está aí pra mim e para os meus sentimentos....
Então, qual é a minha conclusão: sentir raiva vai fazer mal a mim e não à pessoa pela qual nutro tal sentimento. E se faz mal à mim, quer dizer então que não me amo.
Além disso tudo, aprendi e aprendo todos os dias a ser cristã, fruto de anos que fiz parte do Movimento Focolare. Esse tempo foi precioso para a minha formação, pois dizer que é de uma religião é fácil, mas colocar em prática a ação de ser cristão é que é difícil.
Não sou prefeita, mas procuro ter equilíbrio nas minhas ações e corrigir os meus erros sempre que posso, respeitando também o próximo. E nessa linha, tento manter afastado de mim outro sentimento devastador que é a inveja - o coisinha que corrói um por dentro...
Se tenho o que tenho, é porque é o que é do meu merecimento. As minhas alegrias e tristezas dependem muito mais de mim do que as atitudes dos outros. Não sou de jogar as minhas agruras para terceiros, afinal Deus deu à todos o direito ao livre arbítrio.
E assim a vida segue em frente.
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