terça-feira, 20 de abril de 2010

Os filhos querem e exigem atenção


Recentemente participei da Escola de Pais, palestra promovida pela escola onde minha filha estuda e o Sistema Maxi de Ensino. As palestras são sempre fantásticas, do tipo que a gente e presta atenção e escuta do começo ao fim. E ajudam muito os pais na educação dos filhos.


O palestrante deste último encontro foi o pedagogo Rodrigo Antunes da Silva, que falou sobre "Família do Futuro: Resgatando Valores". E uma das muitas observações que ele fez é que criança precisa de atenção e de limites.


Uma das mães presentes, em prantos, falou que estava com problemas com um dos quatro filhos, um pré-adolescente de 12 anos. O garoto anda rebelde e ela, o pai e os irmãos não sabiam mais o que fazer. Uma das orientações passadas é que o rapazinho deveria estar passando por algum problema, não sabia como pedir ajudar e aí estava querendo chamar atenção.


Passei um tempo pensando nisso e essa observação me fez reforçar ainda mais uma atitude que sempre tenho com minha filha Rafaela, hoje prestes a completar 7 anos. Trabalho muito e consequentemente passo muito tempo longo dela, mas quando estou ao seu lado, dedico o tempo para fazer coisas que ela quer, até mesmo assistir o programa de TV que ela gosta. Ainda ligo para ela sempre que posso, para dizer que a amo e que estou com saudades.


Também sempre pergunto como foi o dia na escola, na banca, quais as novidades que ela tem para me contar. Olho sempre a agenda escolar e a pasta dela. Às vezes, a historinha da briga com um coleguinha ou de uma brincadeira nova que esperimentou sejam bobas para nós, adultos, mas é importante para ela. Então, sempre procuro ter paciência para ouvi-la. E acabo dando boas gargalhadas com as histórias...


Espero que, agindo desta forma, possa manter o vínculo de amizade e de companheirismo que já tenho hoje com a minha filha. Não quero tomar o lugar das coleguinhas, mas apenas que ela se habitue a partilhar as coisas comigo e sinta que estarei presente, ao lado dela, quando precisar. E essa minha labuta está só no começo.


Hoje a gente vê tantas coisas acontecerem com a juventude que dá medo criar filho. Mas já que decidi ser mãe, tenho a obrigação de cuidar dela até que se torne autosuficiente. E sou de acordo com a pedagogia afetiva, afinal, carinho não faz mal a ninguém. Assim como dizem que uma criança que é abusada por um pedófilo tende a agir da mesma forma ao crescer, espero que dando carinho, minha filha, que já é muito carinhosa, continue assim quando for adulta.


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