segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Eu conheço um cara chamado Cleomar Brandi


Sábado à tarde, mais uma vez, como faço todo mês de janeiro há cerca de oito anos, fui bater ponto num aniversário que já está incorporado ao meu calendário particular. Sempre espero o início de cada ano para ir ao aniversário de Cleomar, comer o tradicional sarapatel preparado por Zezinho, irmão dele.


Muito mais do que um simples aniversário, é um imenso prazer e privilégio dizer que faço parte do universo de Cleomar Brandi, um guerreiro que tem o dom de congregar em torno de si, todas as tribos. Para mim, muito mais que um amigo, um espírito de luz, que mostra no dia a dia que ser feliz e ter pensamentos positivos depende unicamente de cada um de nós.


Em meus 20 anos de jornalismo e mais alguns que já conhecia Cleomar, nunca o vi triste ou a se lamentar de algum fato, mesmo quando sabia que precisava se submeter a mais uma cirurgia. Ao contrário, sempre tem uma palavra amiga, um sorriso, um abraço aconchegante. Um jornalista cujas palavras soam como versos e saltam para as páginas em branco, em frases poéticas.


Tive a honra de ter Cleomar como colega de trabalho assim que dei os meus primeiros passos como jornalista, no extinto Jornal de Sergipe. Lá, ganhei dele o apelido que tinha "inhames" e não "batatas" de pernas. Depois de lá, nos encontramos em outros locais de trabalho e a minha admiração por ele só fez crescer e quem o conhece de perto, sabe que não há exagero nisso.


Esse baiano, que já incorporou a sergipanidade na alma, sabe curtir a vida e tirar proveito dela. Nesta segunda completa 64 anos e está prestes a começar um tratamento quimioterápico. Apesar disso, não se fez de rogado: "Estamos realizado a 1ª Quimo Fest". Está aí um perqueno exemplo de quem é Cleomar e como encara a vida.


Quanto a mim, apenas sou feliz por conhecê-lo e fazer parte do seu circulo de amigos.

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