terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O péssimo efeito dominó

Este é mais um dos textos que tirei lá do fundo do baú. Ele foi publicado no site do nosso amigo Ormário. Espero que gostem....

Postado em www.osmario.com.br, no dia 04/03/2002

Você alguma vez já esqueceu o carro na oficina...? Eu já. E neste dia descobri o significado do tão falado ‘efeito dominó’.

Levei o carro no início da tarde para a oficina e fiquei de ligar para o mecânico às 17 horas. Até aí tudo bem, lembrei de ligar e falar com ele, que me pediu para telefonar mais uma vez, antes das 19 horas, horário que geralmente saio do trabalho.

Foi uma tarde daquelas, com muito trabalho na redação e algumas coisas mais para acertar depois do expediente. O resultado de tanto corre-corre é que só fui lembrar que o carro estava no conserto por volta das 20:30 horas, quando comecei a procurar pela chave dele. Só então me toquei para o que tinha acontecido. Tentei ligar para o mecânico e o ‘bendito’ celular só dava na caixa postal.

Poderia então me conformar de só pegar o carro no dia seguinte e tranqüilamente ir para casa, mas aí veio as complicações. A primeira delas era a minha mãe, que estava me esperando, com dois dos meus sobrinhos, na casa da minha tia – eu tinha que pegá-los para levá-los em casa. Acabei ligando para lá e mandando que ela fosse de táxi com os meninos.

Pensando ter resolvido o maior problema, peguei as minhas coisa para ir embora, mais de meia hora depois. Já tinha chamado um táxi e só quando ele chegou é que lembrei do pior: estava sem a chaves de casa, tinha deixado – obviamente -, dentro do carro.

Num misto de risos pela confusão – e tentando controlar a raiva -, liguei para Fábio, meu namorado, que tem uma cópia da chave. De muito mau humor e reclamando ele veio me socorrer, já que não tinha outro jeito.

Nessas horas, com tanta coisa afetada por um simples esquecimento, é preciso muito autocontrole para não estourar. É difícil a gente chegar ao fim de um dia atribulado sem se estressar. Mas para não se render ao ‘efeito dominó’, vale um pouco de tudo: contar até dez, fazer piada do acontecido ou quem sabe até esmurrar uma parede...

OBSERVAÇÃO: Lá se vão um montão de anos.... Relatei o ocorrido anos depois, quando Fábio, meu marido hoje, era só meu namorado... Mas a situação não deixa de ser atual... rsrsrs

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