quarta-feira, 23 de março de 2011

Motorista tem que se educar e deixar de ser egoísta

Brigas à parte, eu sou defensora de pardais, fotossensores e lombadas eletrônicas. Minha irmã morreu de acidente na entrada do Augusto Franco há 17 anos e eu fui uma das defensoras de colocar pardais e redutores de velocidade na avenida Heráclito Rollemberg.

Naquela época a fiscalização na era tão rigorosa e a lei mais maleável. No carro em que Aninha estava, tinha sete pessoas: quatro atrás, ela não frente com uma garotinha de 4 anos no colo e o motorista.

No veículo que ela estava, faltou freio e o outro, que vinha na preferencial, estava em alta velocidade e bateu de cheio. O carro em que minha mana estava ficou reduzido pelo metade. Quando vi no Detran o estado do carro, passei mal.

Na época, cerca de dois meses antes, morreu de acidente naquele trecho Gutemberg Chagas, depois um casal de moto. Depois do acidente de Aninha, acionei quem conhecia para divulgar o perigo da avenida, numa zona residencial.

Lembro-me que apelei na época para Carlos França, que era diretor de jornalismo da TV Sergipe e para os outros meios de comunicação. Os acidentes com vítimas fatais lá eram constantes, a exemplo do que acontecia também na avenida Tancredo Neves, principalmente em frente ao Huse e Terminal Rodoviário.

Por isso, antes mesmo de ser exigido por lei, quando aprendi a dirigir, sempre usei cinto de segurança. Sempre andei com a minha filha com segurança e dirijo dentro do limite de velocidade estabelecido. Não vejo motivos para que, numa cidade como Aracaju, o pessoal queira andar chutado, a mais de 80 quilômetros.

Aqui teria milhares de considerações a fazer, a exemplo da legião de mutilados que o trânsito já fez e que é ampliada a cada ano, sem falar nas mortes. Já fiz várias matérias sobre o assunto e os números são estarrecedores. O que vemos são motoristas egoístas e mal-educados, muitos dos quais só querem levar vantagem - veja o exemplo das filas duplas nos retornos, onde esses engraçadinhos acabam causando engarrafamentos.

Para mim, o grande apelo aos motoristas é: Você ama a sua vida, ama seus familiares, seus filhos? Então seja responsável no trânsito.



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