Mais um texto do fundo do baú. Este eu dedico hoje a minha estagiária Vivi. Rsrsrs...
Publicado em www.osmario.com.br, no dia 04/03/2002 |
Em um dos muitos encontros na área de comunicação que participei, uma palavra comum no meu linguajar do dia-a-dia, foi motivo de chacota e piada entre colegas, de vários estados do país. Depois de uma dia estafante, ao qual fomos submetidos a oito palestras, um grupo resolveu sair para conhecer um pouco da noite carioca. Saímos então de Copacabana para Ipanema, mais especificamente para o famoso Bar do Vinícius. Lá depois de algumas pequenas discussões – sobre se assistiríamos ao show de bossa nova, no segundo piso do bar, ou se sentaríamos no apenas para beber - resolvemos então aproveitar para papear. Depois de alguns chopes e taças de vinhos, numa conversa bem descontraída, soltou eu, em meio a uma frase, a bendita palavra desbussolada, referindo-me a alguma pessoa que estava desorientada –isso é o que significa desbussolada para mim – quando, para o meu espanto – e diga-se de passagem, dos outros colegas também -, todos começaram a rir e querer saber o que eu estava falando. O primeiro a tirar chacota foi o amigo gaúcho Elton Augusto: - Já pensou, uma filha chega em casa, altas horas da noite e vira para a mãe e diz que está desbussolada? Que se desbussolou com o namorado? A mãe vai entender é outra coisa. O comentário provocou gargalhadas em todos. Desbussolada virou a palavra da noite e ganhou força no dia seguinte, com os outros colegas que também estavam participando do encontro. Quando alguém, durante as palestras, perdia o rumo, um outro participante sempre lembrava da palavra e dizia logo: - Fulano está desbussolado. Até mesmo quando nos correspondemos ainda hoje a palavra inventada é citada, sempre acompanhada de risos e boas lembranças. | | |
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