Gente,
Estou pra lá de feliz. Hoje consegui resgatar alguns textos meus, que foram publicados no site no meu amigo Osmário Santos. Huummm, é tão bom escreve sobre momentos que passamos e vivemos. Hoje publico um dele, dedicado ao meu lindo sobrinho e afilhado Matheus, o mais velho de sete irmãos. Estou deixando ao lado a data da publicação, para que meus amigos se situem no tempo.
Espero que gostem.
PS.: Além de tia coruja, sou hoje mãe coruja também.
Publicado em 30/01/2002 15:50, em www.osmario.com.br
|
Sou uma tia extremamente coruja, principalmente com o meu sobrinho mais velho, Matheus, que mora comigo. Curto muito a sabedoria das crianças, que falam coisas sinceras, com muita ingenuidade. Ando com Matheus pra cima e pra baixo, desde que ele tinha três meses de idade. Com um ano ele já andava e falava muito, adorava então ir para o shopping e deixá-lo bem à vontade olhando tudo e mexendo, querendo saber, conhecer. Quando estava um pouquinho maior, com quatro anos de idade sempre arrastava ele para passear, fosse para onde fosse. Um domingo à noite, como precisava ir num banco 24 horas sacar um dinheiro, coloquei ele no carro e saímos nós dois, a conversar, traçando planos – ele até hoje é companheirão -. Virei para ele e disse que, quando estivéssemos voltando para casa, iríamos passar numa sorveteria para , é lógico tomar sorvete. E ouvi ele responder-me: - É Dindinha (como me chama até hoje), acho que vovó não vai se incomodar, pois já estou quase bom da gripe. E eu o respondi: - Não, Deus me livre. Deixe o sorvete pra lá, senão a sua avó me engole. A resposta dele não poderia ser mais ingênua: - Oxente Dindinha, não tá vendo que a boca de vovó é pequena e não dá pra engolir você? Até hoje, quando lembro-me de fato, fico rindo sozinha e vejo o quanto criança tem razão, afinal de contas, ele não era obrigado a saber, aos quatro anos de idade, que eu estava falando num sentido figurado. | | |
Nenhum comentário:
Postar um comentário